sábado, 19 de maio de 2012

Tipos de feijão


O feijão comum (Phaseolus vulgaris, L.) é a leguminosa mais consumida no Brasil, sendo considerado o ingrediente-símbolo da gastronomia brasileira. Junto com o arroz, forma a base da nossa alimentação e contribui significativamente como fonte de proteína e caloria.
Não há um consenso sobre a origem do feijão, mas há, no entanto, o senso comum de que realmente a origem do feijoeiro é o continente americano. Na Ásia, na África e na Europa existem variedades consideradas secundárias.
O feijão é um excelente alimento, muito rico nutricionalmente, pois fornece nutrientes essenciais ao ser humano, como proteínas, ferro, cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras.
Na alimentação dos brasileiros, o feijão é a principal fonte de proteína, seguido, em importância, pela carne bovina e pelo arroz. Apenas esses três alimentos básicos contribuem com 70% da ingestão protéica, além de ser uma cultura de grande expressão sócio-econômica no Brasil (Machado, Ferruzzi & Nielsen, 2008). A importância alimentar do feijão deve-se, especialmente, ao menor custo de sua proteína em relação aos produtos de origem animal (Mesquita et al, 2006).
Alguns tipos:

Amendoim - Tem a mesma cor e tamanho do amendoim, outra leguminosa. Sua produção é muito pequena no País. É um feijão que dá caldo.

Branco - Rico em amido, é mais usado em cassoulets e feijoadas com frutos do mar. ''''Seu melhor ponto é al dente'''', diz a professora Fátima de Castro.

Jalo - Depois de cozido, esse grão fica com textura delicada e rende um caldo encorpado. Tem sabor amanteigado e absorve bem outros sabores.

Rajado - Grão graúdo de cor bege com estrias vinho. Integra a família ''''manteigão'''' devido a seu tamanho. Tem textura delicada e rende caldo espesso.

Bolinha - Além de servir para acompanhar o arroz, esse grão esverdeado com contorno preto do hilo fica bem al dente, para ser usado em saladas.

Corda - ''''O feijão-de-corda é o fradinho fresco'''', explica Edinho Engel. Esse tipo de grão é mais resistente. Não precisa ser deixado de molho.

Fradão - É maior que o fradinho e o contorno do hilo (o olho do feijão) é mais escuro. Como não produz caldo, seu melhor uso é al dente, em saladas.

Preto - O grão que compõe a feijoada tradicional é muito consumido nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. Também pode ir em saladas.

Roxinho - Por ser mais sequinho, dá um bom feijão-tropeiro. ''''O caldo é gostoso'''', diz Edinho Engel. É consumido nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.

Carioca - É o tipo de feijão mais consumido no País. Rende um bom caldo e vai bem em tudo. ''''Gosto de usá-lo no tutu'''', conta o chef Vagner Carlos.

Azuki - Chamado de feijão vermelho na China e no Japão, os grãos pequenos têm sabor adocicado. Muito usado em sobremesas japonesas.

Rosinha - De rosa ele tem apenas o contorno do hilo. Consumido nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. Ótimo para o preparo de caldos.

Fradinho - Tem sabor e textura delicados. ''''Não tem muito caldo, por isso combina com ingredientes mais secos'''', sugere a chef Roberta Sudbrack.

Vermelho - Um tipo que rende caldo grosso, por isso é indicado para sopas e até feijoada. Seus grãos avermelhados são uniformes e delicados.

Manteiguinha-de-santarém - Seu caldo é bem ralo. Para dar consistência, é preciso bater ou amassar alguns grãos. ''''É muito fácil de fazer'''', diz Paulo Martins.

Andu - Feijão muito usado na culinária baiana. ''''Deve ser consumido fresco. Depois de uma semana, ele fica com certo amargor'''', diz Edinho Engel.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/feijao/feijao-3.php
http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,alguns-tipos-de-feijoes,51029,0.htm

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